Transcrição: Leonardo Bondioli
Fotos: Facebook.com/DokkenOfficial
Marcelo Vieira: Vamos começar falando sobre o mais recente lançamento do Dokken, “The Lost Songs: 1978-1981” (2020 – leia a resenha aqui). Você ficou 100% satisfeito com o resultado final?
Don Dokken: Eu estava receoso quanto a lançar esse disco. Eu tinha 25 anos quando compus e gravei essas músicas. Fiquei com medo que as pessoas começassem a questionar: “Como você ousa lançar essa merda?” Mas fiz o melhor que eu pude dentro das limitações impostas pelo estado das fitas originais. Por outro lado, era lançar esse disco ou passar o ano de 2020 em branco. Nunca que eu correria para lançar um disco de inéditas sem poder cair na estrada para divulgá-lo. Seria um grave erro.
MV: O processo, pelo que li, foi bem similar ao de “From Conception: Live 1981” (2007 – leia a resenha aqui).
DD: Sim. Encontrei essas fitas por acidente quando estava dando uma limpa na garagem da minha casa em Beverly Hills antes de vir para o Novo México.
MV: Essas músicas datam de mais de quatro décadas. Mas se alguém me dissesse que “Step Into the Light”, “No Answer” e “Rainbows” eram músicas novas, eu super acreditaria.
DD: Essas três foram finalizadas este ano, por isso que soam diferente das outras. Felizmente, eu tinha as fitas máster dessas, então pude trabalhar em cima delas. BJ [Zampa] gravou baterias novas para elas e Jon [Levin] gravou os solos, mas as vozes, a guitarra base e o baixo são todos da época.
MV: É possível que haja mais material inédito do Dokken perdido por aí?
DD: Não.
MV: Além dessa trinca de inéditas, você finalmente vai ganhar algum dinheiro com as demos roubadas que foram lançadas não oficialmente como “Back in the Streets” (1989).
DD: Quando essas demos foram roubadas em 1987, meu empresário e meu advogado me convenceram a não processar o cara que as roubou. “Veja bem, Don, você mora nos Estados Unidos. Esse idiota mora na Alemanha. Você tem certeza de que não é melhor evitar a fadiga?”. Pensei: “OK, estou aqui vendendo milhões de discos enquanto esse cara vai conseguir 10, no máximo 20 mil dólares, então que se foda.” Vinte anos depois, descobri que o cara embolsou o equivalente a um milhão de dólares.
MV: Caralho!
DD: Vamos supor que ele tenha vendido 100 mil cópias a 15 dólares cada. Isso quer dizer que nos últimos trinta anos ele faturou cerca de 15 milhões de dólares à minha custa. Puta merda, é muito dinheiro! Mas aí o Jon, que também é meu advogado, disse: “essas músicas são suas. Ele as roubou de você e nunca te pagou um centavo. Lance-as oficialmente agora e pau no cu dele.”
MV: Outra novidade relacionada ao Dokken é o lançamento do primeiro livro sobre a banda. Acho que o autor, James Curl, fez um ótimo trabalho em “Dokken: Into The Fire And Other Embers Of 80s Metal History” (2020 – leia a resenha aqui).
DD: Eu li. Aliás, ajudei com muitas informações, mas notei algumas imprecisões no texto também. Enfim, como um dia vou escrever minha autobiografia não disse a ele tudo que ele gostaria de saber. Ele ficava me ligando: “o que houve aqui?”, “o que você fez ali?”, e eu respondia, “James...”
MV: Isso estará no meu livro! [Risos]
DD: [Risos]. Eu respondia: “James, não vou te dar tudo assim de mão beijada. Não vou receber um centavo por esse livro.” Não é uma biografia autorizada, mas eu poderia ter embarreirado o processo. Não o fiz, mas há muitas e muitas histórias e informações sobre a banda que só eu sei e mais ninguém.
MV: Em que pé está o seu livro?
DD: Comecei a escrevê-lo anos atrás, mas parei. O maior empecilho é a minha mão direita estar completamente paralisada. Como sou destro, não consigo digitar. Então comprei um microfone, configurei o [sistema] Pro Tools e retomei o projeto. Quando estou no clima, sento ao PC, ligo o microfone e começo a falar. Mas não será apenas um livro sobre a carreira do Dokken e a nossa ascensão à fama. Meu livro será muito mais sobre a minha vida, a minha infância e juventude, quando comecei a tocar e cantar. Há muitas coisas que as pessoas não sabem a meu respeito, mas não pense que vou escrever algo como o “The Dirt”. Nunca tive uma overdose, nunca participei de surubas nem tive problemas com prostitutas e traficantes. De fato, nunca usei drogas. Todos estão carecas de saber que George [Lynch], Jeff [Pilson] e Mick [Brown] eram viciados e esse foi um dos motivos de a banda ter acabado, pois eu não aguentava mais aqueles três. É por isso que o meu livro vai ser diferente. Nada de “formamos uma banda, ficamos famosos, enchemos a cara”; já existem milhares de livros assim. O meu vai falar do dia em que eu nasci até hoje.
MV: Mal posso esperar! Seguindo em frente, o Dokken fez dois shows com distanciamento social em julho passado com Reb Beach na guitarra. Como “Erase the Slate” (1999) é um dos meus discos favoritos do Dokken, eu gostaria de saber se passa pela sua cabeça gravar um novo álbum de estúdio com ele.
DD: Jon é o guitarrista. Ele está comigo há mais de vinte anos e sua posição está assegurada. Reb fez esses shows porque o pai de Jon tem mais de 90 e é grupo de risco da covid-19.
MV: Já que tocamos no assunto, você acha que a resposta do governo americano ao coronavírus foi o principal motivo de Donald Trump ter perdido as eleições para Joe Biden?
DD: Veja, a cada dia os Estados Unidos confirmam mais de 100 mil novos casos da doença. Somos o país com mais óbitos em todo o mundo.
MV: O Brasil vem logo atrás...
DD: Sim. Dá vontade de chorar diante daquelas imagens de covas coletivas, cerca de 500 pessoas sendo enterradas diariamente sem que haja um velório ou mesmo uma lápide com seus nomes. Brasil e Estados Unidos estão igualmente ferrados. O que me resta é focar no trabalho: tenho um novo álbum para gravar, um livro para escrever, cães que dependem da minha atenção e uma mão para recuperar. Estou melhorando aos poucos. Quando saí do hospital, eu estava com o braço totalmente paralisado.
MV: Você ainda está fazendo fisioterapia?
DD: Há mais de um ano. Operei no dia 6 de novembro de 2019, e todos os médicos disseram que em seis meses eu estaria cem por cento. Idiotas. No momento, só consigo mexer isso [mostra a mão para a câmera], então por mais que minha mão esquerda esteja boa, é muito difícil tocar guitarra. Meus dedos estão fracos. O médico me fodeu bonito. Era para ter sido uma cirurgia tranquila, mas, no fim das contas, o suposto melhor médico do mundo era, na verdade, o pior.
MV: O que você pode adiantar sobre o futuro álbum?
DD: Minhas letras mais recentes falam sobre os eventos dos últimos dois anos: a pandemia, milhões de pessoas morrendo, corrupção, guerra.
MV: Esse futuro álbum sairá pela Frontiers Records?
DD: Oh, não. Nunca mais lançarei nada pela Frontiers. Sei que todas as bandas parecem estar com eles, mas eu amo a Silver Lining Records. Eles acreditam na gente e, por esse motivo, continuarei com a parceria. Respeito imensamente a Frontiers por assinar com bandas clássicas como o Whitesnake e por ainda acreditar no hard rock, mas eu precisava de uma gravadora com sede nos Estados Unidos. Todo o diálogo com a Frontiers era muito complicado devido à distância.
MV: Vamos voltar no tempo rapidinho para a primeira e única vez do Dokken no Brasil sete anos atrás.
DD: Sim, tocamos com o Aerosmith, né?
MV: Exato. Aerosmith e muitos outros. Antes dessa primeira vez, você disse a um jornal local que faria um show de uma hora, incluindo músicas do álbum “Broken Bones” (2012), e no final acabou tocando apenas oito músicas em menos de 40 minutos e nada do “Broken Bones”. Qual foi o motivo do corte?
DD: O evento todo atrasou. Faltando dez minutos para subirmos ao palco, o promoter local nos informa que precisaríamos cortar o show pela metade para não dar problema com o horário do Aerosmith. Eu disse: “Porra, cara, fiquei 13 horas num avião para chegar aqui e tocar só 40 minutos?”.
MV: Fora isso, estava um calor de matar, né?
DD: Sim, estava um inferno. Tinha gente desmaiando na plateia. Então, como tivemos de cortar parte do set, cortamos as músicas de “Broken Bones” e focamos apenas nos hits: “Into the Fire”, “Alone Again”, “In My Dreams”... Imagine só se em vez dessas tocássemos “Broken Bones”? O público ficaria espumando de raiva!
MV: Depois do show, você deu uma declaração para o TMZ metendo o pau no Brasil. Falou que as pessoas não tinham energia elétrica, água encanada etc. Isso repercutiu mal à beça junto aos seus fãs no Brasil. Você se lembra das palavras que usou?
DD: Sim, eu me lembro. Fui sincero e os fãs ficaram putos com a minha sinceridade. Não disse que o país inteiro é uma favela, mas quando o avião estava pousando em São Paulo era só o que se via. Sinto muito, mas era verdade! OK que São Paulo e Rio de Janeiro são duas belas cidades, mas quando o avião começa a pousar tudo o que se vê são pequenas casas, uma paisagem típica do terceiro mundo. Então, quando as pessoas vieram me confrontar, perguntando por que eu estava falando merda sobre o Brasil, eu respondia que sentia muito, mas era aquilo que eu tinha visto.
MV: Agora conta o que você viu de bom durante a sua estada aqui.
DD: Na véspera do show fomos de van para uma praia no litoral de São Paulo. Meu Deus, que coisa linda! Aquelas montanhas, o oceano... uma beleza sem igual. Nos arredores havia pequenos restaurantes onde você poderia comer comida típica brasileira e beber cachaça.
MV: Reza a lenda que era para o Dokken ter vindo para cá em 2006. É verdade?
DD: É sim.
MV: E por que não veio?
DD: Eis o motivo: você não embarca num avião em direção a um país em que nunca esteve sem que haja uma garantia. Você não gasta 20 mil dólares em passagens aéreas e mobiliza seus músicos e sua equipe sem saber se o promoter local cumprirá com a parte dele do contrato. Passamos por uma situação parecida no México três anos atrás. Não recebemos nosso adiantamento, caiu um temporal no dia do show, a lama tomou conta do lugar. Fodeu geral. O Slayer era o headliner. Tocamos para cerca de 30 mil pessoas e esperamos, exaustos, por quatro horas até sermos informados que o promoter havia ido embora levando toda a renda. A situação só começou a ser resolvida quando Tom Araya ameaçou subir ao palco e explanar a situação para os fãs. Teria sido um quebra-quebra, teriam que chamar a polícia. Eles acabaram sendo pagos em notas de 5 e 10 dólares, que a organização provavelmente juntou dos caixas das barraquinhas de comida e dos estandes de merchandising, e fizeram o show. Enfim, toquei duas vezes no México e nas duas saí sem um centavo. Decidi que não tocaria lá nunca mais. Foda-se.
MV: 2020 marca o trigésimo aniversário do disco “Up from the Ashes”. O grunge ainda não havia tomado conta do mercado em 1990, mas acabaria, de alguma forma, prejudicando o disco no ano seguinte?
DD: Mas é lógico! O “Up from the Ashes” estava vendendo razoavelmente bem. Eu estava na Geffen, que por acaso era a mesma gravadora do Guns N’ Roses, que vendia muito. Mas depois que o Nirvana assinou com a Geffen, todos foram que meio deixados de lado. “Don Dokken? Quem é esse cara?”
MV: Começaram a cortar a verba.
DD: Totalmente! Gravamos clipes para “Mirror Mirror” e “Stay”, mas depois disso, não investiram mais um centavo na divulgação.
MV: Deixando de fora a fase clássica, qual disco do Dokken é o seu favorito?
DD: “Dysfunctional” (1995). Era para ter sido o meu segundo disco solo, logo após o “Up from the Ashes”. É um disco que eu amo, apesar de soar bem diferente, com seus violinos e cítaras. Na verdade, eu estava tentando expandir os horizontes como os Beatles fizeram.
MV: E qual a sua opinião sobre o “Shadowlife” (1997)?
DD: Odeio! Tudo que fiz nele foi escrever as letras. George e Jeff compuseram basicamente tudo sem dar a mínima para a identidade da banda. Quando ouvi as músicas, perguntei: “Que porra é essa? Isso não é Dokken! Isso é uma merda!” Tem umas duas músicas lá que se salvam, mas é foda quando o George vicia em algo e quer soar como aquilo. Na época, ele estava viciado em Korn e Monster Magnet e queria ir nessa direção. Eu dizia: “Isso não é Dokken!”. Você é aquilo que é. Era como se o Bon Jovi tentasse gravar um disco de thrash metal.
MV: Agora, se a pergunta fosse qual disco melhor representa você como cantor e compositor, qual seria a sua resposta?
DD: “Erase the Slate”. Amo esse disco. Curiosamente, levamos apenas um mês para compor todas as músicas. Nos reunimos no meu estúdio na praia e cada um apresentou suas ideias. Todo o processo, inclusive de gravação, foi bem rápido, e o resultado foi um ótimo disco.
MV: Bota ótimo nisso!
DD: Reb era sangue novo, deu um gás na banda. Muita gente não sabe que George e eu nunca escrevemos uma música sequer juntos. George era parceiro de Jeff. Eu escrevia minhas músicas sozinho; os riffs, os arranjos, as letras etc. Eles vinham até mim com suas ideias, eu dava os meus pitacos. Apesar de a banda se chamar Dokken e de eu assinar a maioria das composições, a maioria dos hits, sempre dividimos a grana igualmente. Cansei de zoar com Mick a respeito da fortuna que ele ganhou à minha custa. Mick ganhou a mesma quantia que eu e tudo que ele precisava fazer era tocar bateria por uma semana no estúdio! [Risos]
MV: Grana fácil! [Risos]
DD: Demais. Ele concluía as baterias em uma semana e ia beber e curtir. Depois, ele voltava e ajudava Jeff nos backing vocals. Nós três gravávamos todos os backing vocals simultaneamente num mesmo microfone. Enfim, ele ganhava por uma semana de trabalho o mesmo que eu ganhava por cinco meses.
MV: Qual música você mais gosta de tocar ao vivo?
DD: Essa pergunta é impossível de responder. É como se você me perguntasse de qual dos meus filhos eu mais gosto. Mas por exemplo, adoro tocar “Too High To Fly” ao vivo. É uma música longa que permite que as pessoas vejam o baita guitarrista que Jon é. Obviamente, amo tocar “In My Dreams” e “Alone Again”.
MV: Tem uma história interessante por trás de “Alone Again”, né?
DD: Sim. Escrevi ela quando tinha 24 anos. Gravei a demo usando um gravador de quatro pistas e a mantive na gaveta por anos. Quando terminamos de gravar o “Tooth and Nail”, a gravadora exigiu que colocássemos uma balada. George odiava baladas; o negócio dele eram as músicas nas quais pudesse fritar à vontade. Mas é aquilo: o Bon Jovi tinha baladas, o Mötley Crüe tinha “Home Sweet Home”. Aquele era o ano das power ballads. Os caras da gravadora foram bem diretos: “Vocês querem aparecer na MTV ou não?”. Depois de muito esforço, George cedeu e o resto é história. Por mais que tenhamos gravado vídeos para “Breaking the Chains” e “Into the Fire”, foi “Alone Again” que nos levou ao topo.
MV: Ainda falando em história, o que você lembra das gravações do projeto Hear ‘n Aid?
DD: Sinceramente, não lembro de muita coisa. Lembro que tinha muita gente lá, mas não virou uma bagunça. Ronnie [James Dio] me disse: “esteja aqui na terça às seis da tarde”. Foi o que fiz. Cheguei com uma hora de antecedência, cumprimentei todos que estavam lá e gravei minhas partes em 45 minutos. Cantei a música inteira duas vezes e Ronnie disse: “Já chega! Está ótimo!”
MV: Não acha que o seu figurino é digno de menção? [Risos]
DD: Verdade! Lembro que no dia, pensei: “Todo mundo lá vai estar vestido igual ao Rob Halford; jaquetas de couro pretas, luvas, munhequeiras...” Basta ver as fotos para concluir que eu estava certo. “Quer saber? Vou fazer diferente!” Então optei pelo paletó branco. [Risos]
MV: Algum conselho para o aspirante a rock star dos dias de hoje?
DD: Não confie na gravadora, não confie nos empresários, desconfie de todos a sua volta. Pagamos caro por nossa ingenuidade. Estávamos duros e assinamos contratos baseados em discursos do tipo “amamos o som de vocês, acreditamos em vocês”. Tudo segue às mil maravilhas enquanto você está em alta. Bandas são como ações na bolsa de valores; todo mundo fica de olho quando você está ganhando dinheiro, se dando bem. Se as vendas começam a oscilar, você é só mais um e é vendido como uma ação. Lembro de quando a gravadora ligou para mim e disse: “Olá, ‘Up from the Ashes’ estagnou em 400 e poucas mil cópias vendidas, então... é isso, adeus.” Foi aí que aprendi que só tem filho da puta na indústria fonográfica. Todos querem acabar contigo, não ligam a mínima para você. Gravadoras não te dão um centavo; elas adiantam um valor X na esperança de que você gere lucro para elas. Para cada dólar que você ganha, a gravadora ganha oito. Enfim, é isso: sempre leia atentamente cada linha do contrato e tome cuidado. Por outro lado, você não precisa ser rico e famoso para ser feliz. Não há nada de errado em ter um emprego normal se isso fizer você feliz!
MV: Para encerrar, qual a sua mensagem para os fãs do Brasil e leitores de MARCELOVIEIRAMUSIC.COM.BR?
DD: Primeiramente, vocês têm sorte de ter as mulheres mais lindas do mundo! [Risos]. Amo meus fãs do Brasil. Sei que o país de vocês tem problemas. Meu país também tem políticos corruptos. É uma merda quando você elege um presidente, fica empolgado com a possibilidade de uma mudança e, quatro anos depois, descobre que a roubalheira continuou a mesma. Políticos não ligam para as pessoas, não têm interesse em melhorar a vida dos outros. Políticos só querem saber como ganhar cada vez mais dinheiro. Biden foi eleito. Espero que ele seja bom, honesto, que mantenha a palavra e não se revele um bosta com o passar do tempo.
Caraca Marcelo, o Dokken 😃 ele é D+. Achei que o spoiler era brincadeira.
ResponderExcluirQue D+. O cara é lenda. Ótima entrevista. Parabéns.
Que entrevista brother!!! Uma das melhores que li com o Don!
ResponderExcluirKraca q puta entrevista ..parabéns
ResponderExcluirEu estive no show do Dokken aqui em SP no Anhembi e não acreditava q iria ver Dokken, Ratt, Whitesnake e Aerosmith no mesmo dia .. Don Dokken subiu no palco com um terno preto ..e tava um calor do kralho kkkk mas foi muito bom ouvir os sons clássicos e ver Mick Brown na bateria .
otima entrevista, parabéns, você conseguiu declarações relevantes e reveladoras que nunca, desde os 80s, tinha lido Don falar
ResponderExcluirTrabalho sensacional. As definições de sinceridade foram atualizadas.
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