Na última quarta-feira (23), foi realizada uma coletiva de imprensa com Joakim Brodén. Durante uma hora, o vocalista do Sabaton respondeu a jornalistas de toda a América Latina. Marquei presença e, na contramão de perguntas sobre o vindouro álbum “The War to End All Wars”, apostei em questões mais gerais. Boa leitura!
Transcrição: João Marcello Calil
Fotos: Divulgação
Marcelo Vieira: Considerando que a maioria das perguntas até agora foram sobre “The War to End All Wars”, tenho duas que fogem do assunto. Primeiro eu gostaria de saber qual é a música inspirada em guerra mais importante de todos os tempos na sua opinião?
Joakim Brodén: Uau. Não sei dizer, são tantas... Às vezes é difícil lembrar! [Risos.] Talvez não musicalmente, mas liricamente, eu diria “1916”, do Motörhead. Pode não ser exatamente o meu estilo de música, mas, na temática, acho que acerta em cheio. Existem várias outras que não estão necessariamente ligadas ao heavy metal, mas possuem forte conexão com a guerra, e uma música que eu amava antes mesmo de aprender a falar inglês é “Fortunate Son”, do Creedence Clearwater Revival.
MV: Boa resposta! Agora me diz: na iminência de um novo confronto de caráter global, o que você gostaria que a humanidade tivesse aprendido com todas as guerras pelas quais passou?
JB: Não faça essa merda! Vocês vêm tentando solucionar os problemas com guerras há milhares de anos. Não percebem que simplesmente não funciona?! [Risos.] Gostaria que a humanidade tivesse aprendido com seu passado de alguma forma. Um dia a história há de nos ensinar isso.
“The War to End All Wars” chega às lojas no dia 4 de março, com distribuição nacional da Shinigami Records.
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